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Otimismo

Não será fácil, mas é muito bom ver gente querendo lutar pelo único planeta que temos


12 de março de 2022 - 11h59

Crédito: Shutterstock

Uma maternidade é bombardeada em Kiev. A gasolina no Brasil vai a R$ 7,00, aumentando a inflação, a desigualdade e a miséria. Ryan Coogler, o diretor negro de Black Panther, é preso nos EUA após sacar 12 mil dólares da própria conta porque o caixa do banco “achou tudo muito suspeito” e acionou a polícia. Enquanto todas essas barbaridades aconteciam, começava o SxSW 2022. Para mim, vir para Austin é uma espécie de reafirmação de uma das maiores fortalezas do ser humano: o otimismo. Vi uma palestra sobre a Gen Z, onde um jovem criador de uma DAO muito bacana afirmou, com orgulho, que “somos a melhor e mais preparada geração da história para mudar o mundo”. Não será fácil, mas é muito bom ver gente querendo lutar pelo único planeta que temos. Vi também outra palestra onde representantes dos streamings (Netflix, Amazon Prime, HBO Max) explicaram como se preocupam com inclusão até mesmo no conteúdo infantil, inclusive sobre gênero, procurando não continuar reforçando estereótipos e preconceitos. Pensei nos meus filhos e fiquei feliz em ver que tem gente preocupada com isso e já fazendo algo a respeito. Vi um pessoal especialista em branded content alertando que, para a Gen Z, propósito é algo default e inegociável. O que era discurso agora virou obrigação. Após exatos dois anos do início da pandemia, percebo aqui inúmeras inciativas e tentativas para melhorar as coisas. Porque as pessoas com o objetivo de dificultar, dominar e até mesmo destruir nossas vidas também vão continuar surgindo. Precisamos enfrentá-las com cada vez mais inteligência, coragem e o otimismo do jovem Gen Z.

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