Publicidade

O que grandes marcas brasileiras buscam no SXSW?

Três dos maiores anunciantes nacionais, Nestlé, Itaú e Coca-Cola marcam presença estratégica no festival este ano


11 de março de 2019 - 17h43

Por Isabella Lessa e Luiz Gustavo Pacete

É sabido que muitas startups e empresas de segmentos como o de fintech costumam preparar as malas para Austin no início de março para beber na fonte aparentemente inesgotável de conhecimentos e trocas no South by Southwest. Mas o que motiva a vinda de comitivas de representantes de grandes anunciantes como Coca-Cola, Itaú e Nestlé, e também do maior player de mídia, a Globo?

Para Carolina Sevciuc, diretora de transformação digital de Nestlé, o evento é uma oportunidade para a marca acompanhar tendências e inovações do mundo inteiro, que podem resultar em ideias para encontrar soluções para os desafios enfrentados pela indústria. Além dela, mais 11 colegas da empresa estão participando do festival e, inclusive, se reúnem diariamente para trocar informações. Durante a entrevista ao vivo concedida à equipe de Meio & Mensagem nesta segunda-feira, 11, Carolina revelou, também, que sua busca profissional no festival se mistura com a pessoal, devido à pluralidade de temas que concernem o comportamento humano e, por consequência, as organizações.

Carolina Sevciuc, da Nestlé: SXSW é uma experiência que mistura pessoa física e jurídica (Crédito: Arthur Nobre)

Já para Sergio Valente, diretor de comunicação da Globo, esta pode e deve ser uma busca sem respostas prontas no horizonte. “O que vai surgir desse movimento, eu não sei. Mas de um lugar onde já surgiu tanta coisa legal, certamente voltaremos com inspiração para algo bacana ser criado”, afirma (acesse aqui e aqui as entrevistas feitas com o executivo no SXSW). O Grupo Globo está presente no festival com pessoas de diferentes equipes das empresas da companhia –  Globo, Globosat, Editora Globo, Globo.com, Globoplay e Som Livre – somando um total de 45 profissionais.

Oxigenar ideias de profissionais diretamente ligados à transformação da empresa é o que motivou a presença da Coca-Cola nesta edição do SXSW. Beatriz Bottesi, diretora de marketing e comunicação, está no evento acompanhada por mais um colega de área e outros dois do departamento de transformação digital. “Nos alimentamos do que está acontecendo em termos de tendência. Também gosto de entender o que as outras marcas estão fazendo”, conta.

Pela segunda vez consecutiva no festival, Juliana Cury, superintendente de marketing do Itaú Unibanco, considera o SXSW importante para empresas e para pessoas, pois permite realizar diferentes rotas de conhecimento. “No caso do Itaú Unibanco, temos muitas pautas relevantes que nos ajudam a projetar o futuro do nosso negócio, desde temas mais ligados ao setor financeiro, como blockchain, até aqueles ligados ao futuro dos ambientes de trabalho, como diversidade e IA”, explica. No seu radar, estão temas como empoderamento feminino, além de inovação e tecnologia no setor financeiro.

A experiência atual de Caroline, da Nestlé, no SXSW está sendo bastante diferente da sua primeira, em 2014. Naquele ano, ela focou em palestras. Neste, quer conferir outras atrações, como os trade shows. “Quero ver como as diferentes marcas se posicionam e se expressam no ecossistema do SXSW”, diz. Essa percepção também desperta a curiosidade de Renata Zanuto, head de ecossistema do Cubo Itaú, que veio para observar propostas de startups.  “Além de levar inovação e solução para os clientes através da tecnologia, é importante conseguir inovar ainda mais para gerar disrupção. A conexão com o objetivo de troca abre a cabeça e isso proporciona uma percepção mais abrangente”, afirma.

Publicidade

Compartilhe

  • Temas

Patrocínio