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Suzana Vieira e a incrível sala de VR

Daqui cinco anos, vamos rever fotos das pessoas usando aparelhos de VR e ter a mesma sensação ao assistir Susana Vieira no Canal Viva falando num celular do tamanho do seu antebraço


14 de março de 2019 - 19h21

Uma das áreas mais concorridas do SXSW é a sala de VR. É um espaço enorme com diferentes estandes, cada qual com filmes, simulações e propostas diferentes de realidade virtual. A fila para utilizar os devices chega a bater duas horas.

(Crédito: Reprodução)

Diferente dos micados filmes 3D, acredito que o VR pode sim levar a experiência do cinema a um novo patamar, transportando o espectador pra dentro da história verdadeiramente. É o “viewer” transformado em “visitor”.

Jessica Brillhart, uma filmmaker especializada em VR, mostrou um experimento em que você caminha pelo palco de um show do Elvis e, conforme se aproxima de um integrante da banda, o som do seu instrumento ou vocal se torna mais evidente que os demais.

Na sala de VR, uma das experiências convidava as pessoas a utilizar o gadget estando sentados em cadeiras de roda. Imagine só alguém que não move mais as pernas podendo descer uma montanha esquiando, andar de bicicleta ou simplesmente caminhar. A beleza do VR é justamente essa, dar a chance de fazermos algo que jamais teríamos oportunidade, nem que seja por breves instantes.

Ainda falta, na minha opinião, narrativas imersivas mais elaboradas e a própria evolução do device em si.

Daqui cinco anos, tenho certeza que vamos rever fotos das pessoas usando esse trambolho e ter a mesma sensação que se tem ao assistir a Susana Vieira no Canal Viva falando elegantemente num celular do tamanho do seu antebraço.

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