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Future workplace e os caminhos para novos modelos de trabalho

Os profissionais estão demandando novas condições de trabalho e as empresas precisam se alinhar a essa nova realidade


15 de março de 2019 - 11h42

 

 

(crédito: reprodução)

Uma das discussões mais interessantes nos bastidores do SXSW é como o trabalho remoto tem ajudado muitas empresas a evoluir em termos de modelo de trabalho. Conversando com delegados de todas as partes do mundo aqui em Austin, fica claro que a tendência é global. E não está restrita aos entusiastas da inovação que vêm ano a ano para o Texas. O VP da Dell no Brasil, Diego Puerta, nos conta que a empresa tem encorajado o trabalho remoto. Ele mesmo trabalha assim há 19 anos, tendo sido um dos precursores no Brasil até por conta de sua função.

Para o executivo, o trabalho remoto tem três benefícios chave: produtividade, mobilidade urbana e liberdade de horário. Não faz sentido prender um funcionário no escritório sem fazer nada, esperando o chefe ir embora para poder ir para casa. Se a cabeça não está focada no trabalho, mas no Facebook ou no YouTube, qual é o sentido de se fazer presente quando os pensamentos já estão longe?

O tema é muito relevante para o Hypeness, pois nascemos já pensando em trabalho remoto, lá em outubro de 2010. Sempre acreditamos nesse modelo, com base na plena confiança no comprometimento das pessoas que formam nossa equipe.

Os benefícios do home office, como hoje chamamos esse modelo, começam a partir do momento em que os objetivos de trabalho estão alinhados entre a empresa e seus colaboradores, sem a desgastante necessidade das cobranças e do micro gerenciamento.

Eles têm responsabilidade para exercer o seu melhor e entregar resultados, trabalhando na hora que conseguem ser mais produtivos. E que pode ser antes ou depois do que seria a hora do expediente regular. O Hypeness, desde o começo, sempre seguiu essa linha.

Nossa equipe é toda remota: temos gente em Brasília, em Florianópolis, em Porto Alegre, no Rio de Janeiro, pelo Brasil e pelo mundo. Por quatro anos tivemos um editor que morava na Europa e isso nunca foi problema, ao contrário. Por estar num fuso horário diferente, ele começava a trabalhar enquanto aqui ainda era noite. Antes de todo mundo acordar, o Hypeness já estava funcionando.

É importante falar sobre o futuro do workplace também porque as profissões estão mudando. Algumas estão sumindo, outras, surgindo. Há dez anos não tínhamos tecnologia para viabilizar o tipo de trabalho que se faz hoje. A tecnologia é parte vital dessa mudança de modelo. Os profissionais estão demandando novas condições de trabalho e as empresas precisam se alinhar a essa nova realidade.

É claro que dinheiro é uma questão fundamental, do ponto de vista da remuneração, mas o propósito também está muito alinhado com a questão dos modelos de trabalho e de como as pessoas querem se relacionar com o trabalho. É essencial que as empresas se adaptem, porque as pessoas estão buscando esses benefícios. O novo jeito de trabalhar já faz parte do mundo de hoje. E é o futuro.

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