Amy Webb faz o “Black Mirror” parecer “Sessão da Tarde”
Mesmo a quilômetros de distância, ela conseguiu abalar todos os bites do planeta com seus ensaios e estudos de cenários
Mesmo a quilômetros de distância, ela conseguiu abalar todos os bites do planeta com seus ensaios e estudos de cenários
18 de março de 2021 - 16h22
Semanalmente estou falando com pensadores e profissionais ao redor do mundo inteiro sobre projetos de grande impacto no futuro das mais diversas áreas no podcast “Future Hacker” , à primeira vista nada muito disruptivo me surpreenderia mais, bem, posso lhes dizer esta afirmação esta totalmente incorreta.
É só chegar o SXSW e algumas palestras tem o poder de chacoalhar nossas mentes com conteúdos extremamente intrigantes e desconcertantes. Falando de uma palestra em especial no primeiro dia do evento, a palestra da sempre polêmica futurista Amy Webb. Professora da NYU Stern School of Business, fundadora do Future Today Institute e autora de “Big Nine: How The Tech Titans and Their Thinking Machines Could Warp Humanity”.
Mesmo a quilômetros de distância, ela conseguiu abalar todos os bites do planeta com seus ensaios e estudos de cenários. Sempre olhando 15 a 20 anos para o futuro, no que ela chama de catastrófico, em 2036, ela prevê que não haverá mais médicos, seremos avaliados e medicados por IAs, que irão nos punir por escolhas erradas em nossa vida e seremos reféns de nossos corpos monitorados a todo instante (por dentro).
Em outro cenário, denominado “Transformador”, parte de 2021, nosso ativismo, nosso relacionamento com a tecnologia, deve confrontar as questões referentes à nossa liberdade, nosso livre-arbítrio e nossos sistemas políticos e econômicos.
Enfim, um estudo extremamente detalhado e muito bem embasado chamado The Future Today Institute’s 14th Annual Tech Trends Report.
Caso você seja um “Future Lover” ou “Future Addicted” como eu, vale visitar a página onde todos estes estudos estão disponíveis. Conteúdo para todos os gostos, um, 20, 50 minutos ou para mergulhos mais profundos. Posso te garantir que esses estudos vão deixar o “Black Mirror” parecendo sessão da tarde.
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